Editorial: SPRIT DE CORPS

21/07/2019 09:37


Editorial: SPRIT DE CORPS

A administração pública não é um paraíso; nem um inferno. Requer, todavia, muita atenção, antenas sempre ligadas, um dia de 24 horas é insuficiente. Todo o contingente operacional de qualquer administração, especificamente na área pública, tem de manter um “sprit de corps” dinâmico, coeso, fustigante e atuante.

No topo da pirâmide executiva está o mandatário principal, que recebe toda cobertura e dedicação exigidas para a perenidade positiva do líder maior. Assim o é, em todos os escalões, desde a Presidência da República até o menor apêndice da estrutura. Mas, tudo tem de estar funcionando a contento, no mesmo diapasão, obediente a uma filosofia cuja definição vem de cima. E nunca pode perder tônus na sua funcionalidade.

É por isso que o administrador tem de estar sempre com um pé atrás, avaliando a equipe, peça por peça, dia e noite, observador confiante e sempre desconfiado.

Exatamente para que a engrenagem funcione com eficiência, o comandante tem de estar sempre atento, em todas as frentes, incentivando-as, orientando-as, enfim, firme no leme de comando, ditando ordens, dentro de um projeto abalizado e coerente.

O governador Belivaldo Chagas é marinheiro de muitas viagens, mas nunca foi o comandante principal, senão esporadicamente. Cabia-lhe, até por dever de ofício, manter o rumo traçado para as viagens pelo titular.  

Agora, como governador do Estado de Sergipe, oficialmente empossado, traçar as rotas do percurso do governo sob seu comando, de forma integral, é missão exclusiva de sua responsabilidade. A sua palavra tem prevalência.

Atropelado pelos desgastes naturais de uma campanha eleitoral, herdeiro para o bem e para o mal do comandante que substituía, o governador Belivaldo Chagas começou sua largada, sufocado por um mar revolto pelas  ondas de uma crise financeira que ameaçava e continua atropelando todas as perspectivas de levar a bom termo sua missão.

Convenhamos a crise é nacional, mas o que nos interessa é Sergipe.

É um grande desafio, mas a gestão pública não é um paraíso; nem um inferno. O povo espera resultados, simplesmente. Em todas as áreas.

Como será que o governador Belivaldo Chagas está sentindo o “sprit de corps”de sua administração?

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