EDITORIAL: Indústria sem chaminé

24/08/2019 18:02


EDITORIAL: Indústria sem chaminé

Nessa agitada semana em que queimadas e poluição ocuparam a maior parte dos espaços da mídia brasileira com repercussões internacionais e, enquanto assuntos controversos e desprovidos de base científica, como aquecimento global, calota polar e asfixia do planeta Terra deixaram de cabelos eriçados alguns líderes mundiais... nosso enfoque será sobre o turismo, a indústria sem chaminés, portanto, longe da fumaceira da fumaceira da Amazônia legal. 

Não foi por acaso que o território de Sergipe Del Rey foi escolhido e adquirido pelo Imperador de Portugal para ser um sítio de sua propriedade na nova colônia descoberta além-mar por Pedro Alvares Cabral. Natureza, rios e terras férteis motivaram a escolha; para um proprietário da realeza teria de ser a lâmina do filé.

Mas, falemos de turismo. O turismo adequadamente instalado transforma-se numa máquina de produção de recursos inesgotáveis. Nosso Estado já deu bons passos nesse segmento, mas ainda há muito para fazer não resta a menor dúvida.

Avaliando os benefícios relevantes que o turismo tem para o desenvolvimento, o governador Belivaldo Chagas designou um dos seus mais dedicados auxiliares para imprimir sangue novo ao promissor segmento. Sales Neto, Secretário da Comunicação Social aceitou o desafio e de mangas arregaçadas começou a trabalhar, sem pestanejar. Bem articulado e com o dinamismo inato dos jovens está de olhos arregalados, porque tem consciência da dimensão da tarefa. 

Terá de servir numa bandeja multicolorida todos os encantos e atrações que borbulham nos quatro cantos de nosso pequenino Sergipe, e, para tanto, terá de ser fortalecido com o aporte de recursos e material humano, pois não basta citar os mais de 200 pontos de atração turística identificados e espalhados por todo o território sergipano. 

É preciso ter estrutura para assegurar a boa receptividade hoteleira, aprimorar as rotas de chegada, de partida e de permanência dos que vêm se encantar com as belezas da natureza, da culinária, do afago espontâneo da hospitalidade nativa. 

Essa complexa infraestrutura demanda o apoio do trade, da dedicação integral dos funcionários da equipe do governo e essencialmente da iniciativa privada.

Consciência coletiva no foco direcionado ao turismo é uma tarefa difícil, mas não impossível, quando o objetivo é o bem comum.

E é sempre bom lembrar que qualquer segmento da administração pública só funciona bem se o governador de plantão direcionar interesse e boa vontade especiais para apoiar de forma prioritária as ações que ali serão desenvolvidas.

Voltaremos ao tema, claro.

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