Em duelo bastante aguardado, Flamengo e Santos, até então líder e vice-líder do Brasileirão, não decepcionaram e fizeram grande jogo no Maracanã.

Os times comandados pelos "Jorges" Jesus e Sampaoli ratificaram suas identidades, hoje tão raras no atual futebol brasileiro, a busca incansável pela vitória, pelo gol, sem olharem a que e a quem.

 

O Rubronegro, além do forte esquadrão, também valia-se do apoio expressivo da sua "Nação", sempre tão protagonista quanto os seus ídolos nas pelejas disputadas no "Maior do Mundo".

O Peixe por sua vez, se não podia contar com tamanho apoio, parecia não abater-se com o revés vindo das arquibancadas, ao contrário, alimentava-se de admirável vontade.

Mesmo não conseguindo transpor perigosamente a eficiente defesa carioca, os paulistas jamais sucumbiram à alternativas covardes, retranqueiras, apequenadas.

Coisas de Jorge, conhecido como Sampaoli.

 

Mais envolvente durante toda a disputa, o time comandado pelo Jorge, dessa vez o Jesus, balançou a rede em golaço assinalado por Gabriel Barbosa, o Gabigol, que já soma 30 gols na temporada.

Detalhe, em 2018 marcou 27 vezes, agora já são 30 gols e a bela Primavera ainda nos brinda.

Realmente tudo são flores pro atacante de apenas 22 anos, que fase!

Flamengo 1x0 Santos.

Jogo grande, times gigantes, posturas magníficas. 

 

Por fim, independente do placar, o futebol saiu-se vencedor.

A vitória? Todos a querem.

Como conquistá-la? Buscando-a.

E se vier a derrota? Não será por medo de vencer.

Parabéns aos Jorges Guerreiros, longe de serem mártires cristãos, mas já fadados a ídolos no terreiro do futebol brasileiro.

Salve Jorges!

 

 

Após ter conquistado o sonhado acesso à Série B Nacional, seu principal objetivo há anos, o Confiança foi derrotado pelo Sampaio Corrêa, no Batistão, no 1° duelo das semifinais da Série C, pelo placar de 2x0.

O time colorido do Maranhão, terra da "marrom" Alcione, mostrou porque é forte candidato ao título, impondo-se diante de exibição decepcionante dos proletários.

 

É claro que, com toda a empolgação provocada pela histórica conquista da vaga na Segunda Divisão Brasileira, não seria nada absurda a esperança azulina em pleitear a honra de ser finalista da competição.

Agora, mais uma vez, o Dragão precisa fazer-se Fênix e, renascer das cinzas, sendo protagonista de mais um feito memorável em terreno alheio.

Não basta vencer, é necessário reverter a vultuosa vantagem conquistada pelo Tubarão Tricolor. 

Difícil? Sim. Impossível? Não.

Vide vitória azulina neste ano, frente ao mesmo Sampaio Corrêa, em São Luís, que garantiu os sergipanos na Copa do Nordeste em 2020.

 

 

Passado o êxtase pelo acesso à Série B, resta aos sergipanos seguirem os versos da maranhense Alcione, torcedora adversária.

"Vou fazer o que for e com toda emoção", para que não que não precisem lamentar-se "e depois acabou, ilusão que eu criei".

Palavras possíveis, "Depois do Prazer".

 

 

E o Fluminense ganhou!

Depois de conquistar apenas 3 pontos nos últimos 15 disputados, eis que o Tricolor das Laranjeiras venceu.

 

No Mané Garrinha, o time comandado pelo já contestado Oswaldo de Oliveira, driblou o favoritismo do difícil Corínthians e conquistou 3 valiosos pontos, os quais o fazem sair, mesmo que sem a devida tranquilidade, da zona do rebaixamento do Brasileirão.

Apesar de grandiosa, a vitória foi magra, mas suficiente para o time Pó de Arroz respirar na competição, mesmo que ainda por aparelhos.

 

Mais do que o resultado, inusitado foi o gol que garantiu o fim do jejum tricolor.

Em chute de fora da área, o meia Ganso, por vezes ausente em campo, contou com momento bizarro do sempre presente Cássio, ótimo goleiro alvinegro.

Um "frango" histórico, digno dos que fazem história, para o bem ou para o mal.

 

Por fim, a trancos e barrancos, entre sustos e alívios, o Fluminense deixa o incômodo Z4 e sua torcida finalmente sorri.

Em tarde de Ganso, Gavião virou frango.

 

 

Nesta quarta será decidida a Copa do Brasil 2019.

Internacional x Athlético duelarão em Porto Alegre, após vitória paranaense por 1x0, no 1° jogo, em Curitiba.

 

O empate garante o inédito título ao Furacão, enquanto para Colorado, vencer por 2 gols de diferença evita a decisão por penalidades e o consagra Bicampeão do sertame.

O rubronegro esteve próximo de levantar o caneco da Copa mais charmosa do país em 2013, em final contra o Flamengo.

Se o título é sonho ainda não realizado pro clube do Paraná, também é objeto de desejo para o gaúcho alvirubro, orfão de conquistas nacionais há alguns anos.

 

Por fim, nesta quarta-feira saberemos quem festejará no Sul do Brasil.

Ao menos uma certeza, neste ano, Brasil será do Sul.