EDITORIAL: AUTORRESPONSABILIDADE

25/10/2019 21:18


EDITORIAL: AUTORRESPONSABILIDADE

As principais autoridades, ao nível de presidente, governadores e prefeitos, numa Democracia, ao tomarem posse dos mandatos conquistados através do voto, participam de uma solenidade protocolar na qual, consoante o Cerimonial, juram respeitar a Constituição e  defender com dedicação os interesses e o bem estar do povo. É o governo do povo, para o povo e pelo povo.

Não existe escola ou universidade nem cursos especiais para formar dirigentes. Via de regra é na militância política, no dia a dia do fragor dos embates por choques de opinião nem sempre elegantes, que se forjam nossos líderes. Nada contra. 

Pelo contrário já nos acostumamos com as traições, as baixarias, os vira-casacas, os hipócritas, os caras-de-pau, os “santinhos” de plantão, os mercadores de ilusões, os caloteiros das mais absurdas promessas feitas de mãos postas e nunca cumpridas! E isso é péssimo.

A discutível obrigatoriedade do voto, a inarredável ilegalidade de compra de votos, os conchavos traiçoeiros, as trapaças vergonhosas nas bocas de urna, alcunham esta balbúrdia com o titulo de “festa democrática”!!! 

Nunca será minimizada a convocação feita aos dirigentes para o cumprimento de seu juramento de posse. Muitos sequer lembram-se da liturgia da solenidade, muito menos de descer dos palanques de campanha onde nunca medem a qualidade comportamental de suas aparições e de suas atitudes ou dos seus marqueteiros de plantão. 

Alguns candidatos terminam por aceitar, e até vibram, com as diatribes e mentiras rasas de eventuais “generais da maldade” expelindo mentiras, calunias e fake-news, tudo a peso de ouro. É a politicalha do quanto pior, melhor.

Felizmente uma massa cada vez maior de eleitores conscientes, dos que não se deixam atrair por “brindes de ocasião” e votam pensando no bem estar de sua coletividade, está se formando na estratificação da pirâmide social brasileira. É o foco das pessoas de bem.

Na realidade os políticos que ocupam cargos públicos importantes e faz uso de suas funções em benefício próprio, ou com a exclusiva finalidade de ser contra a correnteza que não tem a marca de sua preferencia ideológica ou partidária – desperdiçando reais benefícios para a população que o elegeu - transformam-se em traidores do juramento que fizeram em suas posses. 

Este estilo é uma total e imperdoável irresponsabilidade. Desmente deslavadamente um juramento feito “sob as bênçãos de Deus e em defesa da Pátria”.

Estamos de olho.

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