Editorial: ZABUMBA E CLARINS

13/12/2019 23:44


Editorial: ZABUMBA E CLARINS

O som surdo, cavo e profundo da zabumba do Prefeito Edvaldo Nogueira vem sendo escutado por detrás dos comerciais institucionais que estão sendo disparados para salientar as obras que estão em curso e várias outras cujas ordens de serviço já foram assinadas. 

Respaldado por uma administração que desde a primeira hora mostrou determinação para alcançar alguns objetivos básicos e lograram êxito, verdade se diga que até mesmo como articulador politico o prefeito Edvaldo Nogueira vai muito bem obrigado. Até as criticas à sua “adequação ideológica” fenece, porque assumida para defender os interesses maiores da comunidade que governa e que precisava de maneabilidade e não de radicalismos. 

Claro que ainda há muito o que fazer e muitas emergências cobram reparos, contudo seria falta de ética não reconhecer que seu foco de gestão é bastante positivo.

Há vários dias, ao seu turno, o Governador Belivaldo Chagas saiu bem restaurado de um  susto que abalou sua saúde e deu inicio a algumas clarinadas, que, por certo, irão repercutir a partir do próximo ano.

Seguramente, para quem vê um palmo adiante do nariz, mesmo submetido a uma verdadeira “via crucis”, aturdido pelo sufocante quadro econômico que reflete uma crise nacional, respondendo a uma ação jurídica que consome os miolos dos mais equilibrados, sua recente clarinada demonstrou que, nesse período forçado de repouso, o Governador Belivaldo Chagas arrumou as ideias e saiu com um foco diferenciado. Mais disposto, mais otimista e seguro de que terá de chamar o feito à ordem, segurar o leme, rever as planilhas de navegação, substituir alguns velames e levar o leme a uma seletiva guinada. 

Os cordames corroídos ou que mostrem fragilidade para as refregas que ainda terá de enfrentar terão de ser substituídos, e essa é uma manobra que exige muita determinação e proposito firme de acertar. 

É difícil contentar a todos todo o tempo, principalmente aos “goelas profundas” da politica, que só fazem vistas grossas a qualquer pretensão de cunho coletivo que atrapalhe suas ambições pessoais e descomunais. Esse é um perigo e um risco que o gestor tem de enfrentar porque os julgamentos de suas ações convergem diretamente para si, pois os tubarões são gulosos e desaparecem velozmente após cada abocanhada. 

As clarinadas do governador anunciam um novo ano em que terá de equilibrar os desníveis que os frios números do Anuário Socioeconômico de 2019 atestam. 

Tudo dependerá de um trabalho de equipe, lastreado em pontos positivos que o País tem alcançado e que se refletirão em benefício de todos.

Sacrifícios serão inevitáveis, afinal não se pode fazer fritada sem quebrar alguns ovos.

Que o clangor das clarinadas do Governador Belivaldo Chagas alcancem as benesses dos anjos! 

 

  





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