O que é isso, companheiro?

Durante o processo de votação de um Projeto Autorizativo na Câmara Municipal de Aracaju, dando poderes para a prefeitura contrair um vultoso empréstimo para a realização de importantes obras na capital, o que seu viu, de fato, foi um recado dado por uma boa base do prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), que travou, a princípio, o andamento do mesmo.

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Evidentemente, que os vereadores que assim se comportaram não o fizeram de livre e espontânea vontade. Qualquer criança sabe que por detrás havia uma liderança insatisfeita com o crescimento da pré-candidatura de Edvaldo. O recado foi dado, de leve. O projeto foi aprovado, mas o clima já não é mais o mesmo. A chapa esquentou.

Perde e ganha

Agindo dessa maneira, a base governista só coloca na mesa mais fichas para Rogério Carvalho (PT-SE) e o conselheiro Ulices Andrade, que a cada dia que passa mais se configura como candidato de consenso, a ser escolhido pelo governador. Um homem de palavra e apaziguador, tem tudo para agradar a gregos e troianos. Por falar nisso, Ulices e Rogério tiveram um encontro a sete chaves e nada vazou sobre o que foi tratado. O segredo continua sendo a alma do negócio. Principalmente de um bom negócio.

Correndo por fora

O ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL) tem o seu nome lembrado como uma alternativa capaz de derrotar os atuais possíveis candidatos ao Governo. O prefeito Adailton Souza (PL), de Itabaiana, não se cansa de fazer referências à aceitação de Valmir no agreste e em outras regiões. A dificuldade de Valmir fazer parte do bloco governista já não é tanta, pois há informações de bastidores dando conta de que o deputado estadual Luciano Bispo (MDB), seu maior adversário municipal, já passa a admitir uma convivência política com Valmir, em 2022, dentro do bloco. Tudo pelo engrandecimento do Estado.

Fora de Ordem

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou na terça-feira, 24/08, um parecer pela rejeição do pedido de impeachment feito pelo presidente Jair Bolsonaro contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Para a OAB, a medida "não possui fundamento jurídico", não havendo crimes de responsabilidade que possam ser atribuídos a Moraes. A entidade diz que ele foi "injusta e abusivamente denunciado".

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Pra seu governo, este “parecer” parece ser uma missa mal encomendada e pessimamente celebrada, uma vez que a OAB não tem a mínima competência para emitir, dentro do processo, a referida peça sobre o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O valor jurídico desse parecer é simplesmente algo igual ou menor do que zero. Lamentavelmente, a entidade está, cada vez mais, rotulada como um puxadinho de partido político.

O passado é fogo

Vândalos continuam tocando fogo no passado histórico do Brasil. Depois de incendiarem a estátua do bandeirante Borba Gato, agora foi a vez de queimarem o monumento de Pedro Álvares Cabral, no Rio de Janeiro. Alegam, os incendiários, que o protesto foi contra a votação do PL490 que trata de alteração nas regras de demarcação de terras indígenas. Que barbaridade!

Sem sinalização

A obra de revitalização da chamada rodovia José Sarney, executada pelo Governo do Estado, continua em ritmo acelerado. Tão acelerado que até a sinalização adequada não existe no local. Máquinas e caçambas invadem a pista, de uma hora para outra, gerando perigo para quem transita por lá. A obra é importante, mas a segurança fala mais alto. Antes que o pior aconteça, não custa colocar a devida sinalização ao longo da obra.

Sem fiscalização

Enquanto a obra da José Sarney segue, um fato desagradável acontece nas barbas das autoridades, que fingem não ver o que está ocorrendo. Integrantes desses movimentos invasores estão ocupando o terreno do antigo Clube da Telergipe, colocando bandeiras e montando barracas. Não custa lembrar que os governos estadual e municipal têm programas sociais de moradia, e, certamente, a maioria dessa turma já está cadastrada ou já foi beneficiada anteriormente.

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Se o Governo de Sergipe fosse um pouco mais incisivo na repressão dessa antiga malandragem, esse fato não estaria acontecendo. Quando não se coíbe no início, a retirada dessa turma sempre é mais traumática, sem dúvida. Diariamente, chegam pessoas e mais pessoas, muitas dirigindo o seu próprio carro (?), e se apoderam da área. Se o Governo não agir logo, em poucos dias, no local, estará instalado um big condomínio, de frente para o mar, com a rodovia totalmente revitalizada. E como sempre acontece, mansões darão lugar aos barracos de araque.

Falta de sensibilidade

Alguma autoridade tem que ter sensibilidade e chamar o feito à ordem. Afinal, aquele terreno representa uma conquista dos ex-funcionários da extinta TELERGIPE, os quais, contribuíram com recursos próprios para a implantação daquele clube, cujo terreno foi doado pelo Estado de Sergipe. Portanto, não se trata de uma área sem dono ou de aluvião.

Via preferencial

Os quatro gatos pingados que continuam protestando contra a implantação da mão única nas ruas Nestor Sampaio e Abgail Ferreira, no bairro Ponto Novo, em Aracaju, agem, tão somente, por questiúncula política, na base do “contra por ser contra”. A medida adotada pela SMTT foi acertadíssima, pois disciplinou o trânsito na região e deu mais segurança para os moradores do bairro. Dizer o contrário é andar na contramão da vontade popular e da organização do tráfego.

Pavio aceso

Quanto mais se aproxima o 7 de setembro mais aumenta a tensão sobre a mega manifestação que está sendo programada pelos movimentos de direita. No sábado, 28/08, em Goiânia, o presidente Jair Bolsonaro conclamou os líderes evangélicos para aderirem à manifestação. De forma contundente, o presidente disse que, diante do que está acontecendo, só lhe restam três alternativas: estar preso, ser morto ou a vitória.

Situação periclitante

Para muitos analistas políticos, o momento é de extrema expectativa. Na história recente do país, nunca se viu algo parecido. A intromissão do STF em outros Poderes tem sido questionada, rotineiramente, por renomados juristas que se manifestam, com base na Carta Magna, sobre essa invasão territorial. Por outro lado, pelas redes sociais, nunca se viu um Poder (STF) ser tão criticado e debochado. Na verdade, não é somente o Congresso que tem que ouvir o povo, uma vez que todos os Poderes emanam dele. É preciso muita calma, nessa hora que está por vir.

Ah! Essas pesquisas...

Incontestavelmente, a “pesquisa” passou a ser a mais eficaz ferramenta de marketing político para os candidatos, em qualquer região do país. Sem cerimônia, o “cliente” consegue resultados para todos os gostos. No momento, sem a obrigatoriedade de registro no TSE, os pesquisadores deitam e rolam com os números, de acordo com a encomenda recebida. Evidentemente, que nem todos os “institutos” agem dessa forma, mas, no frigir dos ovos, resultado de pesquisa é igual a bula de remédio: ninguém quer saber da sua composição. O importante é a “eficácia”.