A Federação Sergipana de Futsal (FSFS) realizou com êxito, na noite desta segunda-feira, 13, a quarta edição da TV FUTSAL SE dentro da live do Instagram. Diferente das primeiras edições, a live desta segunda-feira, assim como as próximas, foi realizada por videoconferência, onde cada representante e convidado dialogam através de sua residência. 

E na live, o presidente Josué dos Santos conversou com Rodrigo Perdigão, que falou sobre seu trabalho de 23 anos no Minas Tênis Clube-MG – atualmente ele é gestor técnico e técnico da categoria sub-15. 

Em um primeiro momento, Perdigão falou do trabalho na equipe mineira. “Sou apenas um facilitador, responsável por uma linha de trabalho. Não temos obrigação de conquistar apenas títulos, mas de formar atletas melhores, cidadãos melhores”.

O profissional do Minas se mostrou preocupado com a forma em que é realizada a Taça Brasil. “As Taças Brasil menores só acontecem lá em Pernambuco, mas bem que poderia ser dividido para outros estados brasileiros. Não gostaria que fosse em um só lugar. Temos que fomentar, difundir a modalidade para todo o Brasil. E a minha ideia era de que mudasse a forma de disputa, para que tivéssemos, por exemplo, um campeonato paralelo entre as equipes do 5º ao 10 lugar”. 

Sobre a Taça Brasil Sub-15 de 2019, realizada em Recife-PE, e com o Confiança sendo campeão, Perdigão até citou as equipes que se destacaram no torneio, entre elas o time de Francisco Beltrão-PR. Mas o que chamou a atenção dele foi um jogador do Confiança ao qual ele disse que era “fora do comum”. “Fiquei muito surpreso. Tenha certeza que vocês têm um diamante e que precisa ser desenvolvido nas categorias superiores”. 

E falando em sergipano, o gestor e técnico do Minas exaltou o trabalho de Wilson Mendonça, o Galego, que será o convidado desta terça-feira na live do Instagram. “Excelente profissional. Um dos grandes treinadores. Tem uma história gigantesca, não só em Sergipe como no Nordeste”. 

Perdigão finalizou a entrevista com duas declarações. “Nós temos os melhores treinadores do mundo, a melhor base do mundo e o melhor trabalho de formação. Mas falta organização”, salientou, com o seguinte complemento. “Enquanto treinadores em formação, nós não podemos abrir mão do talento. Nós temos que libertar o talento e não limitá-lo para ganhar um campeonato de base”.

Fonte: Ascom FSFS