Em edição história, a V Bienal do Livro de Itabaiana bate todos os recordes e se consolida como a maior festival do conhecimento de Sergipe.  Durante cinco dias, mais de 100 mil pessoas percorreram os corredores do Shopping Peixoto em busca de livros, artesanatos, cultura, shows, universo Geek e muitas outras atrações presentes nas nove áreas temáticas da feira literária.

A todo o momento escritores, escolas e artistas chegavam para expor seu trabalho de forma voluntária, referendando o grande diferencial da Bienal realizada no interior sergipano. Ao final do evento, foram cadastrados no site mais de 250 escritores que disponibilizaram para o público 700 títulos de obras, além disto, foi registrada a presença de mais de 200 unidades de ensino, que juntas, levaram aproximadamente 25 mil estudantes.

A feira literária teve mais de 120 horas de programação, divididas entre a Tenda Cultural, Auditório, Palco da Palavra, Espaço Zannix, Festival de Cinema e Rural do Forró. A estrutura da Bienal também contou com a Praça dos Escritores, Corredor Cultural, Corredor Geek/Kpop, Exposição de Carros Antigos, BiblioSesc, Pavilhão do Conhecimento, Pavilhão dos Municípios e Museu do Conhecimento.

Assustado com os números finais da Bienal, o organizador Carlos Eloy afirmou que nem nas previsões mais otimistas imaginava esta conquista. “A Bienal se transformou no maior evento cultural de Sergipe, feito com pessoas da terra, sem precisar trazer artistas consagrados, youtubers ou autores de renome. Aqui tratamos a cultura de forma democrática e escritores experientes exibiram seu livro ao lado de um jovem autor”.

Participantes

Acompanhando a Bienal desde a primeira edição, o consagrado escritor sergipano, Jorge Carvalho, autor de 15 obras, participou do evento pela primeira vez como expositor. “Lancei o livro ‘Memórias da Resistência’ há pouco tempo e decidi vim autografa-lo aqui na Bienal, saio do evento muito feliz e satisfeito por ter tomado está decisão. Efetivamente, os organizadores da Bienal podem dizer que eles são responsáveis pelo maior evento da cultura do Estado de Sergipe”.

O autor de uma série de revistas em mangá, Edson Masakiro, não escondia o entusiasmo com o sucesso dos seus quadrinhos entre os frequentadores. “Esta foi minha primeira experiência com o público e tive muito retorno positivo. Pude observar o olhar de cada pessoa que comprou e leu meu trabalho, me deixando muito surpreso e feliz. Foi uma experiência indescritível em vê seu trabalho valorizado pelo público”.

Assim que soube da Bienal, o artista de rua venezuelano trocou o centro de Aracaju por Itabaiana para apresentar ao grande público a estátua humana de Chaplin. “Estava no centro de Aracaju e fui abordado por um grupo de escritores que me falaram da Bienal do Livro de Itabaiana, assim que soube, não tive dúvidas e vim para cá junto com minha irmã. O evento cultural está muito bonito e saímos daqui muito gratos pela aceitação”, destacou Iginio Rivero Moreno.

Fonte: Assessoria