Polícia Federal indica delegado para prosseguir inquérito sobre o atentado contra Bolsonaro

A Polícia Federal escolheu o delegado Martin Bottaro Purper, 43 anos, para dar continuidade ao inquérito que apura as circunstâncias da tentativa de homicídio contra o presidente Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018.

O delegado está na PF há 17 anos e tem bastante experiência policial. Durante esse período, ele participou de diversas investigações, inclusive contra o PCC (Primeiro Comando da Capital).

A principal tarefa do delegado Martin Purper é buscar informações sobre o meliante Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada no abdômen do então candidato a presidente da república, em Juiz de Fora (MG). Descobrir se ele agiu sozinho e se alguém pagou aos três advogados, pode esclarecer, de uma vez por todas, as dúvidas dos brasileiros.

Apesar de Adélio Bispo dos Santos ter sido considerado “débil mental” pela Justiça, poucos são aqueles que acreditam que o mesmo tenha agido sozinho. Outra dúvida que persiste é sobre a defesa do criminoso, representada por três renomados advogados que chegaram a Juiz de Fora (MG), poucas horas após o cometimento do crime, de avião fretado.

Atendendo pedido do criminalista Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou a reabertura do caso e autorizou a Polícia Federal vasculhar dados bancários e o conteúdo do celular apreendido em poder do advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, um dos defensores de Adélio Bispo.

A família Bolsonaro acredita que as investigações podem revelar se alguém custeou os honorários advocatícios e esclarecer, por conseguinte, o verdadeiro mentor do crime.