Armando Leite Rollemberg: Um Exemplo Sergipano na Magistratura Nacional - Por Igor Salmeron

23/09/2024 05:37


Armando Leite Rollemberg: Um Exemplo Sergipano na Magistratura Nacional - Por Igor Salmeron
Se houve um sergipano de lídimo exemplo na advocacia e firme caráter na história da magistratura nacional, este personagem é Dr. Armando Leite Rollemberg. Àquele que agiu com integridade e autonomia, por onde passou aplicou o Direito como atividade nobre, livre de interesses escusos.  
 
Nascido na Usina Topo, em Japaratuba/SE, no dia 21 de fevereiro de 1921, seus pais foram: José de Faro Rollemberg e D. Josefina Leite Rollemberg. Foi um dos que fundaram a Faculdade de Direito de Sergipe. 
 
Passou pela escola pública de sua cidade natal e logo após, no Colégio Salesiano Nossa Sra. Auxiliadora, em Aracaju. Depois vindo a finalizar no Colégio Tobias Barreto.
 
Passou pelo pré-jurídico no Colégio Nossa Sra. da Vitória (BA), vindo a concluir seu bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de BH (1943). 
 
No seu retorno à Sergipe lecionou direito civil e constitucional (1944-1945) no curso superior de Adm. e Finanças da Escola Técnica de Comércio.
 
Em 1946 tornou-se Chefe da polícia sergipana. Na atividade política, foi eleito deputado estadual constituinte (1947), tendo sido relator do projeto de Constituição do estado. Exerceu outro mandato em sucedâneo (1951-1955).
 
Atuou como Prof. de História da América na Faculdade Católica de Filosofia, e de Direito Comercial na Faculdade de Direito de Sergipe. Se elege para Deputado Federal por diversas ocasiões. 
 
Em julho de 1963 se afasta para ocupar o cargo de Ministro do Tribunal Federal de Recursos nomeado por João Goulart. Por lá foi Presidente (1971 a 1973), tendo sido protagonista ocular da sua conversão em STJ, feita pela Const. de 1988.
 
Esse exemplo sergipano na Magistratura nacional aposentou-se em dezembro de 1990 – encerrando carreira de Magistrado pouco antes de completar 70 anos.
 
Voltou a advogar e elaborar pareceres. Faleceu em Brasília (1994). Foi casado com D. Teresa Sobral Rollemberg.
 
Dos seus rebentos, destaca-se o diligente advogado Carlos Augusto Sobral Rollemberg, que segue fielmente os passos paternos, sendo orgulho para a advocacia nacional.
 

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